Apagão: Confira íntegra da carta de Tarcísio ao TCU sobre Enel

Após reunião com o ministro do TCU, Augusto Nardes, prefeitos de cidades da Grande São Paulo e  governador de do estado, Tarcísio de Freitas, enviaram uma carta para o Tribunal de Contas da União.

Como noticiou a coluna, Tarcísio e os prefeitos se reuniram com o ministro para tratar do apagão que  atingiu São Paulo e cidades do entorno desde a sexta-feira (11/10).

Confira a carta na íntegra:

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Carta de Tarcísio e prefeitos ao TCU sobre Enel

Carta de Tarcísio e prefeitos ao TCU sobre Enel
Tarcísio de Freitas vai se reunir com prefeitos
Tarcísio de Freitas deve falar sobre apagão que tem atingido cidades
Governador Tarcísio também vai se reunir com TCU
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Tarcísio de Freitas vai se reunir com prefeitos

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Tarcísio de Freitas deve falar sobre apagão que tem atingido cidades

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Governador Tarcísio também vai se reunir com TCU

Isabella Finholdt/ Especial Metrópoles

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Reunião vai acontecer nesta terça

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Na carta, o governador e os prefeitos pedem para que  o Tribunal de Contas da União adotem medidas cabíveis para que os órgãos públicos federais competentes declarem a” intervenção na concessão da Enel ou a caducidade do contrato em vigor”.

“A qualidade da prestação do serviço de distribuição de energia elétrica, uma vez mais, mostrou-se muito aquém do esperado, considerando que a energia elétrica é um bem essencial à população e serviço público indispensável, que deve ser prestado de forma regular, contínua e eficiente”, diz um trecho do documento.

Em outro ponto da carta, o governo de São Paulo também questiona o processo de fiscalização da a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Veja as medidas citadas na carta:

  • Adequação das normas e das disciplinas contratuais relativas aos indicadores regulatórios de desempenho, com apuração da adequação da prestação dos serviços nas diversas circunstâncias operacionais;
  • Determinação às concessionárias para que deem acesso, à ANEEL e à ARSESP, às informações de seu centro de controle operacional, em tempo real, para que os serviços possam ser continuamente monitorados, e, especialmente, para que os eventos de crise possam ser acompanhados e fiscalizados com maior agilidade;
  • Ampliação da flexibilidade e da autonomia da ARSESP nas atividades de fiscalização, permitindo fiscalizações não programadas previamente com a ANEEL, de acordo com o que a agência estadual entenda necessário para a identificação de eventuais irregularidades;
  • Atribuição de poder normativo à ARSESP para disciplinar aspectos pertinentes às atividades de fiscalização e às obrigações acessórias das concessionárias para a viabilização destas atividades, notadamente quanto ao encaminhamento dos dados solicitados.
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