No Paraná, reflorestamento da Mata Atlântica ganha reforço humano e tecnológico


O drone ajuda a monitorar o crescimento das plantas. As imagens aéreas georreferenciadas permitem que os indígenas acompanhem, em tempo real, cada cantinho da área. No Paraná, reflorestamento da Mata Atlântica ganha reforço humano e tecnológico
Reprodução/TV Globo
O reflorestamento da Mata Atlântica ganhou reforço humano e tecnológico no Paraná.
Dez anos atrás, a área não estava assim. Foi por anos ocupada por pastagem e plantio de pinus. Em 2014, o governo federal criou o Parque Nacional Guaricana, na Serra do Mar paranaense. E três etnias indígenas tiveram autorização para viver lá. Mais do que isso, hoje são guardiões do parque.
O grupo recebeu treinamento de um instituto do Paraná e precisou aprender a lidar com a tecnologia, até então desconhecida.
“A gente ficou bem receoso, com medo de não saber operar, mas a gente conseguiu fazer o curso preparatório e, até agora, a gente está conseguindo se dar bem com ele”, diz o piloto de drone, Pablo Tucam Paraná.
No Paraná, reflorestamento da Mata Atlântica ganha reforço humano e tecnológico
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Devolver à natureza o espaço que sempre foi dela dá trabalho. Lá, eles cuidam de plantinha por plantinha. E, ainda bem, que do alto eles contam com o drone, que tem a capacidade de monitorar 15 mil mudas, que foram plantadas em áreas degradadas e que em breve darão uma nova cara para a floresta. O drone ajuda a monitorar o crescimento das plantas. As imagens aéreas georreferenciadas permitem que os indígenas acompanhem, em tempo real, cada cantinho dessa imensidão verde.
“Durante o percurso, você vai fazendo imagens temporalmente, avaliando passo a passo como está acontecendo o crescimento e o desenvolvimento dessa vegetação. E aí você consegue, caso precise de alguma intervenção, adequar a tua atividade. Então, serve para você realmente monitorar aquela área de plantio que você fez ali”, afirma Juliano José da Silva Santos pesquisador Lactec.
O cuidadoso olhar do Albert fica mais perto das nuvens.
“A gente está tentando, de alguma forma, restaurar, ajudar a natureza, e restaurando onde está degradado”, Albert Paraná Costa, xetá – Setor de Plantio.
No Paraná, reflorestamento da Mata Atlântica ganha reforço humano e tecnológico
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E as novas plantas vão crescendo e reocupando a área de cem hectares do parque.
“A floresta faz parte do indígena desde sempre, né? Então, a gente… Nada mais justo do que tentar resgatar tudo que ela já deu para a gente. Então, a gente faz esse trabalho com muito orgulho”, diz Pablo Tucam Paraná, monitor de drone.
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Jornal Nacional
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