CEO do Corinthians rebate presidente do Cuiabá: ‘Precisamos de compreensão’

CEO do Corinthians, Fred Luz pede compreensão dos credoresFoto: Rodrigo Coca/ Agência Corinthians

O CEO do Corinthians, Fred Luz rebateu as acusações feitas pelo presidente do Cuiabá, Cristiano Dresch, contra a administração do Timão. Em entrevista ao “Zona Mista do Hernan, do Uol”, o dirigente do clube paulista vê um exagero na fala do mandatário do Dourado, pediu compreensão dos credores e diz que o clube busca alternativas.

“Não é que o clube seja caloteiro, aí vou pedir licença para o Cristiano e dizer que ele exagerou e muito. No momento adequado essas respostas serão dadas. O que tem é um descasamento entre a capacidade de pagamento do Corinthians e o vencimento dessas dívidas do clube no curto prazo. Nós vamos precisar da compreensão, inclusive do Cristiano. Porque é inviável o Corinthians pagar da forma que essa dívida está comprometida. O Corinthians precisa, sim, da boa vontade dos credores, mas está muito longe de ser golpe, é uma renegociação”, disse o dirigente.

“É possível pagar, manter uma relação e garantir o direito do credor no médio a longo prazo. O problema da dívida do Corinthians é o reescalonamento, e a diretoria do clube está num processo de conversas e renegociação. Tem, sim, uma dificuldade de honrar até mesmo com esses tumultos que eventualmente esses credores trazem para o Corinthians, achando que estão defendendo o interesse particular deles que fazem o Corinthians ser inadimplente com os demais”, completou.

As dívidas do Corinthians

A dívida do Corinthians com o Cuiabá é referente à compra do volante Raniele, cuja parcelas estão em atraso. Assim, o Dourado acionou a Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) da CBF contra os paulistas. Para evitar problemas como este, Cristiano Dresch sugeriu criar uma regra para impedir a escalação de atletas cujas contratações estejam em débito.

E não é apenas o Corinthians que está em dívida com o Cuiabá. Dresch também citou o Atlético-MG, que atrasou uma parcela da compra do atacante Deyverson. Assim, o Dourado não aceitou renegociar o valor, e o imbróglio também deve parar na CNRD. De acordo com o dirigente, os constantes calotes obrigam o clube sul-matogrossense a cortar despesas.

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