Moraes nega ida de PM réu por atos de 8/1 a jogo de futsal do filho

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes negou autorização a um policial militar do Distrito Federal em liberdade provisória que pediu autorização para assistir a uma partida de futsal do filho.

O major Flávio Silvestre de Alencar foi preso em fevereiro último, no âmbito das investigações dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 e cumpre medidas cautelares desde maio. Entre as proibições está a de saídas aos fins de semana.

Flávio pediu autorização para assistir à partida no próximo dia 26. Na data, o filho do PM participará de um campeonato de futsal em uma academia do Distrito Federal. No entanto, Alexandre de Moraes decidiu por indeferir o requerimento.

O major Flávio foi preso pela Polícia Federal (PF) duas vezes, em fevereiro e em maio de 2024, durante as ações policiais no inquérito que investiga supostas omissões de policiais militares no dia da tentativa de golpe.

O PM acabou liberado da prisão no fim de maio último, mas ainda deve cumprir medidas cautelares, como a de pedir permissão para sair aos fins de semana.

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Flávio foi preso novamente em 23 de maio, na 12ª fase da Operação Lesa Pátria

As falas ocorreram na sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos
Flávio Silvestre escreveu em grupo de policiais: “Só deixar invadir o Congresso”
Flávio Silvestre com a farda de policial
Flávio Silvestre Alencar, major da Polícia Militar do Distrito Federal que atuou na Esplanada em 8/1/2023
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Flávio Silvestre também comentou a acusação de ter recuado a tropa

Hugo Barreto/Metrópoles

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Flávio foi preso novamente em 23 de maio, na 12ª fase da Operação Lesa Pátria

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As falas ocorreram na sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos

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Flávio Silvestre escreveu em grupo de policiais: “Só deixar invadir o Congresso”

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Flávio Silvestre com a farda de policial

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Flávio Silvestre Alencar, major da Polícia Militar do Distrito Federal que atuou na Esplanada em 8/1/2023

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Em junho deste ano, Flávio pediu autorização para ir a uma festa junina no colégio do filho. Moraes autorizou a saída pelo período de duas horas, “para comparecer exclusivamente ao evento indicado, o qual terá início às 12h10”.

Liberdade provisória

Toda a cúpula da PM ré pelo 8 de Janeiro responde em liberdade provisória. Neste momento, o processo dos sete policiais militares denunciados pela PGR está na fase de diligências para coleta de provas. Em seguida, têm início as alegações finais e, posteriormente, a sentença.

  • Fábio Augusto Vieira, ex-comandante da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF);
  • Klepter Rosa Gonçalves, também ex-comandante;
  • Jorge Eduardo Naime, ex-comandante de operações;
  • Paulo José Ferreira, chefe interino do Departamento de Operações (DOP) no 8 de Janeiro;
  • Marcelo Casimiro, então titular do 1º Comando de Policiamento Regional (CPR);
  • Rafael Pereira Martins, chefe de um dos destacamentos do Batalhão de Polícia de Choque da PMDF na data; e
  • Flávio Silvestre de Alencar, major que chegou a ser preso duas vezes pela Polícia Federal (PF) no âmbito das investigações sobre supostas omissões.
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