Desbloqueio do X no Brasil: quando posso voltar a acessar a rede?

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, autorizou nesta terça-feira (8) o retorno da rede social X (antigo Twitter) ao Brasil.

Após a decisão, a perguntas dos internautas podem se fazer é: Quando vou poder acessar a rede social?

A rede social está fora do ar no Brasil desde 31 de agosto, por ordem de Moraes. No entanto, o retorno não será imediato, pois depende da liberação por parte das operadoras de internet que atuam no país.

Como o X voltará a funcionar?

Para que a rede social seja desbloqueada, o Judiciário deve enviar uma ordem à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que repassará o ofício às operadoras de internet, solicitando a liberação do acesso à plataforma.

Na prática, as operadoras é quem liberam o acesso à rede social. Por conta disso, o restabelecimento do X não será imediato e poderá levar algumas horas.

Quando foi bloqueada, em agosto, a rede social ficou inacessível cerca de oito horas após a ordem de Alexandre de Moraes. O tempo para liberar o acesso varia de acordo com os procedimentos técnicos de cada operadora de internet, das quais há mais de 20 mil no Brasil, segundo o Ministério das Comunicações.

Entre essas operadoras está a Starlink, também de propriedade de Elon Musk, que fornece internet via satélite.

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Bloqueio do X no Brasil

A rede social foi bloqueada em 30 de agosto após descumprir uma ordem judicial de Alexandre de Moraes para nomear um representante legal no país. Além disso, o X acumulava R$ 28,6 milhões em multas por não ter derrubado perfis que, de acordo com o ministro, disseminavam informações falsas e ataques às instituições democráticas.

A Primeira Turma do STF confirmou por unanimidade a decisão de Moraes em 2 de setembro. O bloqueio também afetou as contas bancárias do X e da Starlink, sendo considerado que ambas as empresas fazem parte de um “grupo econômico” comandado por Musk.

No último dia 4 de outubro, o X comunicou ao STF que havia quitado as multas pendentes, totalizando R$ 28,6 milhões, e solicitou a liberação da plataforma no Brasil. A empresa informou que utilizou seus próprios recursos para o pagamento, sem envolver valores da Starlink.

Além do pagamento das multas, o X atendeu às exigências judiciais, como a nomeação de um representante legal no Brasil e o bloqueio de nove perfis investigados pelo STF.

Após o cumprimento dessas condições, Moraes solicitou que a Procuradoria Geral da República (PGR) se manifestasse sobre o desbloqueio, o que ocorreu nesta terça-feira (8), permitindo a retomada das atividades do X no Brasil.

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