Sorocaba registra aumento de 80% nos casos de coqueluche; saiba como prevenir

Segundo a prefeitura, entre janeiro e setembro de 2024 foram registrados nove casos da doença, enquanto em todo o ano de 2023 foram registrados cinco casos. Sorocaba registra aumento de 80% nos casos de coqueluche
Sorocaba (SP) registrou um aumento de 80% nos casos de coqueluche, doença infecciosa de alta transmissibilidade. Segundo a prefeitura, entre janeiro e setembro de 2024 foram registrados nove casos da doença, enquanto em todo o ano de 2023 foram registrados cinco casos.
Ao todo, 23 pessoas são monitoradas e a Vigilância em Saúde do município pede atenção total das famílias para os sintomas. Segundo a coordenadora de Vigilância em Saúde de Sorocaba Daniela Silva, é fito um trabalho em cima dos nove casos confirmados para bloquear todos os contatos do paciente.
“Pai, mãe, tio, seja quem tenha tido contato com ela, e oportunamente a gente faz a vacinação. Nós temos o calendário vacinal para as crianças e nós temos o calendário vacinal para gestante, que pode se vacinar a partir de 20 semanas. Então, todo ginecologista também está orientado que, a partir de 20 semanas, ela pode estar fazendo a vacina”, explica.
O que é a coqueluche?
A coqueluche é uma doença infecciosa que afeta as vias respiratórias, causa crises de tosse seca e falta de ar. A doença atinge principalmente bebês e crianças.
É altamente transmissível, já que o contaminado pode infectar outras pessoas através de gotículas da tosse, espirros ou mesmo ao falar. Segundo o Ministério da Saúde, em alguns casos, a transmissão pode ocorrer por objetos recentemente contaminados com secreções de pessoas doentes, mas isso é pouco frequente.
Tosse seca e mal-estar
Segundo o Ministério da Saúde, os sintomas podem se manifestar em três níveis:
No primeiro, podem ser parecidos com os de um resfriado, com mal-estar geral, corrimento nasal, tosse seca e febre baixa. Eles podem durar por semanas.
No segundo estágio, a tosse piora.
Já no terceiro nível, a tosse é tão intensa que pode comprometer a respiração, além de causar vômitos e cansaço extremo.
Geralmente, os sintomas duram entre seis e 10 semanas, podendo durar mais tempo, conforme o quadro clínico e a situação de cada caso.
A maioria das pessoas consegue se recuperar da doença sem maiores complicações ou sequelas. Contudo, nas formas mais graves, podem ocorrer quadros mais severos, com complicações como infecções de ouvido, pneumonia, parada respiratória, desidratação, convulsão, lesão cerebral e morte.
E como prevenir?
A melhor forma de prevenção é a vacinação, disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) para crianças até 6 anos, gestantes e profissionais da saúde.
A vacina pentavalente é indicada no primeiro ano de vida do bebê, em um esquema de três doses (aos dois, quatro e seis meses de idade) em um intervalo recomendado de 60 dias entre as doses. Em seguida, é preciso administrar doses de reforço aos 15 meses e aos 4 anos.
A penta previne contra cinco doenças: difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e influenza B.
No ano passado, a cobertura da vacina ficou em 84,11%, abaixo dos 95% que é a meta anual para esse tipo de imunização.
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