Grafiteiros cobrem pichações do PCC durante ação social da PCDF. Vídeo

Para livrar as ruas do Distrito Federal de pichações que remetem à facção Primeiro Comando da Capital (PCC), uma ação social da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) reuniu artistas locais para revitalizar muros e paredes com arte urbana por meio do grafite.

A ação ocorreu na manhã desta sexta-feira (20/9), na Vila São José, em Brazlândia (DF). Cerca de 50 crianças e adolescentes participaram do evento, que contou com uma visita ao Museu Itinerante de Drogas da PCDF e com a emissão de documentos no ônibus do projeto Identidade Solidária.

Além disso, as crianças e os adolescentes assistiram a uma apresentação da equipe do canil da Divisão de Operações Especiais (DOE) e conheceram de perto os “policiais caninos”. Por fim, produtores rurais da região disponibilizaram lanches e frutas para os participantes.

Confira:

Ao longo de 18 meses, a região esteve no centro de investigações que resultaram em uma operação policial, a qual terminou com 14 faccionados e 17 traficantes presos.

A ação comunitária desta manhã foi a quinta promovida pela PCDF para combater a influência do PCC nas ruas do DF. A primeira ocorreu em 25 de setembro de 2023. À época, as quadras 56, 57 e 58 da Vila São José passou por limpeza, enquanto grafiteiros locais revitalizaram muros que apresentavam frases relacionadas à facção paulista.

A segunda ocorreu em 7 de novembro de 2023, quando a PCDF promoveu uma palestra no Centro Olímpico e Paralímpico de Brazlândia, ministrada por agentes da corporação, e 40 alunos conheceram o Museu Itinerante de Drogas da PCDF, instalado na Quadra 57 da Vila São José. Na ocasião, os participantes também puderam emitir a primeira carteira de identidade e cobrir com arte outras paredes associadas ao PCC.

Na terceira edição, em 20 de fevereiro de 2024, o ônibus do projeto Identidade Solidária ficou na Praça da Bíblia, na Vila São José, e 40 pessoas puderam emitir documentos.

Já a quarta edição ocorreu em 17 de julho de 2024, quando artistas lançaram grafite em muros das quadras 36 e 58 da Vila São José e apagaram inscrições da facção de São Paulo.