Única escola que não voltou a ter aulas em Campo Grande passa por reformas após incêndio que matou guarda civil


O guarda civil Célio Marcos Lopes Guimarães, de 52 anos, morreu depois de ter 50% do corpo queimado em um incêndio na escola pública Antônio José Paniago. Polícia Civil ainda aguarda laudo pericial do acidente. Reforma na cozinha da Escola Municipal Antônio José Paniago fez retorno às aulas ser adiado.
Reprodução
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A escola pública Antônio José Paniago foi a única que não voltou a receber os alunos, nesta segunda-feira (19), em Campo Grande. O local passa por reforma após um incêndio que causou a morte do guarda civil metropolitano Célio Marcos Lopes Guimarães, em janeiro deste ano.
No bairro Itamaracá, as aulas não retornaram para os estudantes da escola Antônio José Paniago. De acordo com a secretaria municipal de Educação (Semed), o local passa por reforma mais ampla, após acidente na cozinha do prédio.
Conforme apuração do g1, o laudo pericial sobre o incêndio na escola ainda não foi encaminhado à Polícia Civil. A investigação espera o documento para apontar se a causa do fogo foi acidental ou criminosa.
A morte do guarda civil é investigada pela 4ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande.
Morte de guarda civil
Guarda civil morreu 19 dias após incêndio em escola pública de Campo Grande.
GCM/Reprodução
O guarda civil Célio Marcos Lopes Guimarães, de 52 anos, morreu 19 dias após ter 50% do corpo queimado em um incêndio na escola pública Antônio José Paniago, no bairro Itamaracá, em Campo Grande. A morte foi confirmada em 26 de janeiro, o acidente foi no dia 7 do mesmo mês.
De acordo com as informações apuradas, o acidente ocorreu quando Célio estava em serviço. As chamas consumiram rapidamente a cozinha da escola, onde a vítima estava. Vizinhos ao local ajudaram no resgate do guarda, que foi encaminhado para Santa Casa no dia do incêndio.
Desde então, Célio recebia atendimento médico no hospital. Segundo o secretário especial de Segurança e Defesa Social de Campo Grande (Sesdes), Anderson Gonzaga da Silva Assis, o guarda morreu após complicações causadas pela alta inalação de fumaça. A fuligem atingiu fortemente as vias respiratórias da vítima, como descreveu o responsável pela pasta.
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