Combate ao fogo: “Das tripas coração”, diz ministro sobre ação federal

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, disse que a pasta está fazendo “das tripas coração” para ajudar no combate aos incêndios florestais no Brasil. A declaração do ministro ocorreu durante reunião dos Três Poderes no Palácio do Planalto nesta terça-feira (17/9).

“Nós estamos fazendo, me perdoe a expressão menos nobre, das tripas o coração, para ajudarmos essas forças [estaduais e municipais]”, afirmou Ricardo Lewandowski.

O ministro da Justiça reforçou que o Executivo federal não dispõe de um grande número de agentes federais, sejam eles da Polícia Federal (PF) ou da Força Nacional, para combater todos os incêndios florestais, mas que tem auxiliado da melhor forma.

“Papel do governo federal é um papel de coadjuvante. A responsabilidade básica é dos governos locais, dos governos estaduais, do governo distrital, e dos governos locais para combater esses incêndios prima face, primeiro lugar, logo de pronto, de forma emergencial, mas nós não estamos medindo esforços para ajudar as forças locais que somam cerca de 500 mil pessoas, considerando os policiais militares, os policiais civis”, pontuou o ministro da Justiça.

Ricardo Lewandowski indicou ainda que a Polícia Federal tem investigado possível ação criminosa em algumas regiões.

“Nós já tínhamos no começo dos incêndios mais de 150 membros das forças, da Força Nacional, no Norte do país, a estes, membros das forças nacionais se somaram mais de 150 bombeiros sobretudo. Temos mais 960 policiais rodoviários federais deslocados para esta região. Temos mais de cinco mil inquéritos abertos para apurar infrações ambientais, e nos últimos dias abrimos mais 83 inquéritos da Polícia Federal para apurar incêndios criminosos”, indicou o ministro.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convocou representantes dos Três Poderes para discutir ações de combate a incêndios florestais. Além de Lewandowski, estiveram presentes os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Adicionar aos favoritos o Link permanente.