Mãe passa mal e é socorrida após visitar o filho na Papuda. Vídeo

Após visitar o filho no Centro de Detenção Provisória (CDP), no Complexo Penitenciário da Papuda, uma mulher passou mal e teve de ser socorrida nessa quinta-feira (22/8).

Imagens obtidas pela coluna mostram a mulher caída no chão e aparentando ter uma convulsão. Ao fundo, é possível ouvir quem grava o vídeo reclamar de toda a situação e da falta de ajuda. Já no fim da filmagem, é possível ver algumas mulheres carregando a mãe.

Assista:

“O chefe está bem ali mas não faz nada porque é um comédia. É assim que o sistema penitenciário do Distrito Federal funciona. Não tem suporte. O suporte deles é bater nos presos e fazer todo mundo passar fome”, diz a pessoa que filmou.

De acordo com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do DF (Seape), a mulher passou mal após descobrir que a nora, que a acompanhava na visita, poderia ser penalizada por sair da Papuda com manuscritos — o que é proibido nas unidades prisionais.

A mulher teria ido ao CDP para também reclamar da alimentação que o filho, de 30 anos, recebe. Segundo ela, o detento passou mal por ter comido uma carne de moela crua servida aos presos. Testemunhas relatam que, após a reclamação, agentes teriam gritado com ela.

A Seape acrescentou que ao detento “não é oferecido o mesmo cardápio dos demais reeducandos por orientação médica”. “Sendo hoje, a proteína oferecida, almôndega bovina.”

A pasta afirmou que a mulher, depois de passar mal, “foi prontamente atendida pelos profissionais da Unidade Básica de Saúde (UBS) da unidade prisional”. Ela teria tomado um calmante e ido embora consciente.

Veja a íntegra da nota da Seape:

Na tarde desta quinta-feira, uma visitante de 19 anos foi abordada ao terminar sua visita no Centro de Detenção Provisória – CDP no Complexo Penitenciário da Papuda. Com ela foram encontrados manuscritos, o que é proibido entrar ou sair, de forma clandestina, das unidades prisionais. A ingresso ou saída de objetos proibidos nas unidades podem acarretar consequências administrativas e/ou penais para seus portadores.

Neste momento, a sogra da visitante e mãe do custodiado, de 58 anos, que também estava na visita, passou mal ao saber que poderia sofrer sanções administrativas, momento em que foi prontamente atendida pelos profissionais da Unidade Básica de Saúde – UBS da unidade prisional. Segundo a equipe de saúde, a senhora tomou um calmante e saiu da unidade consciente e caminhando.

Ao custodiado, de 30 anos, não é oferecido o mesmo cardápio dos demais reeducandos por orientação médica, sendo hoje, a proteína oferecida, almôndega bovina.

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