Com Douglas Costa, Fluminense aposta no histórico de Diniz em recuperar atletas

Douglas Costa é mais um reforço do Fluminense para a temporada de 2024 – Foto: Divulgação / LA Galaxy

O Fluminense surpreendeu a torcida e o mundo do futebol ao contratar o atacante Douglas Costa. Assim, o jogador estava próximo de acertar com o Samsunspor, da Turquia, porém Fernando Diniz e o diretor, Fred, o convenceram de assinar com o Tricolor. Com o aval do presidente Mário Bittencourt e do diretor de futebol Paulo Angioni, o ex-jogador iniciou o contato com o atleta, que está em baixa na carreira.

Com a camisa do Los Angeles Galaxy (EUA), o atleta, de 33 anos, se aproximou de Calegari, revelado pelo Tricolor, que está de volta ao clube carioca depois de uma passagem pelo clube da MLS por empréstimo. O atacante também atuou ao lado de Marcelo e Renato Augusto, reforço para 2024, na Copa do Mundo de 20218, na Rússia. O clube carioca também usou o Mundial de clubes de 2025, que terá um novo formato como trunfo para concretizar o negócio, segundo o portal ‘ge’.

Outros dois clubes brasileiros também monitoraram a situação do atleta. De um lado, o Cruzeiro, que chegou a fazer um contato com o estafe de Douglas Costa, mas a proposta não agradou financeiramente. O Corinthians, por sua vez, fez uma oferta superior, mas os problemas com os pagamentos atrasados a Matías Rojas deixaram o atacante com o pé atrás.

As cifras que serão utilizadas para o salário do jogador não foram reveladas, porém estão dentro das condições do clube. Assim, o atacante aceitou receber bem menos do que ganhava no Grêmio, em 2021 (cerca de R$ 1,5 milhão por mês). O vínculo, por sinal, será pautado na produtividade, com metas por jogos disputados, que podem virar uma renovação contratual prevista.

O poder de Diniz

Uma das apostas do Fluminense é no histórico de Fernando Diniz em recuperar jogadores em baixa na carreira. No elenco da conquista da Libertadores, alguns atletas não viviam um grande momento na carreira. Contudo, deram a volta por cima com o trabalho do comandante tricolor. Um deles é Paulo Henrique Ganso, que conseguiu ter regularidade dentro da temporada e ser o camisa 10 do título.

Além disso, uma das principais estrelas da conquista estava fora do clube. John Kennedy havia sido emprestado ao Ferroviária, de Araraquara, para a disputa do Campeonato Paulista. O treinador confiou no retorno do atacante e em seu potencial. No mata-mata, o camisa 9 despontou com faro de gol e ajudou Germán Cano na frente. Inclusive, foi dos pés do jovem que saiu o gol do título, na prorrogação, contra o Boca Juniors, da Argentina, no Maracanã.

“Já conversei com ele duas vezes. E da minha parte vou fazer o máximo que puder por ele. É um grande talento. E mais um daqueles jogadores, que, por trás, tem uma história de vida que, no futebol, ao invés da gente acolher a pessoa como um todo, a gente acolhe só o jogador. Essa é uma falha gigantesca que tem no futebol brasileiro”, afirmou o treinador na ocasião, enfatizando a necessidade de olhar para as questões mais humanas dos jogadores.

“A gente já perdeu muitos John Kennedys por aí. E continua perdendo. Eu vou fazer de tudo para poder ajudá-lo, para ele poder ter uma vida digna no futebol. Principalmente quando ele parar de jogar, para que ele viva daquilo que construiu no futebol. Essa é a minha intenção com ele claramente”, concluiu.

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