Superintendente do Ibama no AM denuncia capacidade operacional do lixão de Parintins: ‘uma bomba relógio’


Segundo o gestor ambiental, há o risco de que o lixo venha a transbordar para as ruas da cidade. Lixão de Parintins
Divulgação
O superintendente do Ibama no Amazonas, Joel Araújo, denunciou por meio das redes sociais a situação em que se encontra a lixeira pública de Parintins, no interior do estado. De acordo com Joel, o aterro teria alcançado a capacidade operacional e apresenta risco de transbordar na cidade. Em 2019, o Ministério Público do Amazonas (MPAM) ajuizou ação de execução para obrigar o município a resolver o problema dos lixões a céu aberto.
O g1 procurou a Prefeitura de Parintins e aguarda um pensionamento.
O lixão fica no bairro Dejard Vieira e aos fundos do Centro de Ensino Superior de Parintins da Universidade do Estado do Amazonas (CESP-UEA).
“São 30 anos de lixeira e o local não tem mais capacidade de receber lixo e nenhuma solução foi dada até hoje. Uma bomba relógio em vias de explodir”, disse Joel em sua conta no Instagram.
O superintendente do Ibama sugere que sejam criados mecanismos para solucionar o problema e evitar a propagação de doenças à população e a contaminação do abastecimento de água.
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A ação impetrada pelo MPAM cumpriu em 2019 o Termo de Ajustamento de Conduta Ambiental (Taca) firmado pelo município com o Governo do Estado no ano de 2013, à época na gestão do prefeito, Carlos Alexandre Ferreira da Silva.
Conforme determinação do órgão, na época, deveria ter sido feita uma separação de áreas para deposição de resíduos de natureza domiciliar, de serviços de saúde, do matadouro da cidade, de construção e demolição.
Além disso, a Prefeitura de Parintins deveria elaborar e submeter um Plano de Recuperação de Área Degradada e de Operação e Monitoramento ao Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam).
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