‘De férias com o g1 Piauí’: conheça o Museu Dom Avelar Brandão Vilela, na Zona Sul de Teresina


No mês de julho, o g1 publica uma série de reportagens com pontos turísticos e outros locais interessantes para visitação, principalmente no período de férias. Conheça o Museu Dom Avelar Brandão Vilela, na Zona Sul de Teresina
No mês de julho, conhecido como mês das férias escolares, o g1 Piauí publica uma série de reportagens com pontos turísticos e outros locais interessantes para visitação, começando pelo Museu Dom Avelar Brandão Vilela, localizado na Fundação Cultural Cristo Rei (FCCR).
O espaço fica na Rua Poeta Domingos Fonseca, bairro Cristo Rei, Zona Sul de Teresina. Além do museu, que é composto por cinco alas, conta ainda com biblioteca, auditório, setor de arqueologia e salas de reserva técnica (para o acervo).
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A coleção exposta no local é dividida em cinco alas. Na primeira, é possível ver 2.800 moedas de vários países, datadas desde antes de Jesus Cristo até os dias atuais. A segunda é a ala de cultura popular, com peças de diversos países, como esculturas em cerâmica e marfim.
No terceiro espaço, são expostas conchas de animais marinhos encontradas pelo mundo. A quarta ala, abriga o acervo geológico (minérios), paleontológico (fósseis de animais) e arqueológico (objetos antigos).
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Por fim, a quinta sala contém documentos e a história tanto do museu como do seu fundador, o padre italiano Pedro Biondan Maione, pároco da Igreja do Cristo Rei, com a ajuda da piauiense Lygia Martins, com quem ele fazia um trabalho cultural para crianças e jovens do bairro.
O museu foi fundado nos anos 70, em homenagem a Dom Avelar Brandão Vilela, arcebispo de Teresina entre os anos 1955 e 1971. Na época, o local era diferente e para conhecer era necessário agendar uma visita com o padre Pedro.
Museu Dom Avelar Brandão Vilela, na Zona Sul de Teresina
Lucas Marreiros/g1
Contudo, em 2019, uma empresa de construção que danificou sítios arqueológicos em Caldeirão Grande do Piauí foi obrigada a reformar o espaço, como reparação pelos anos.
Com isso, o local foi reinaugurado com a estrutura que possui atualmente. Hoje, o espaço continua a missão cultural e educacional com um projeto social que atende 35 crianças da rede pública de ensino de Teresina.
Elas frequentam o museu de segunda a sexta, no período da tarde, e recebem acompanhamento escolar, além de outras atividades. O projeto é patrocinado por dois amigos do padre e é a única verba recebida pelo museu.
Ao g1, a diretora da Fundação Cultural Cristo Rei, que administra o museu, Mônica Mendes, contou que o local também é credenciado junto ao Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), para fornecimento de Endosso Institucional para pesquisas arqueológicas.
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“O arqueólogo que pega o endosso com a gente tem que fazer um pequeno reembolso para ajudar na manutenção da reserva técnica do nosso setor de arqueologia. Isso é pontual, nesse ano mesmo foram poucos”, explicou a diretora.
Além disso, a administração faz projetos para participar de editais na área. “A gente concorre. Estamos sempre fazendo projetos. Muitas vezes não somos escolhidos, mas a gente faz”, afirmou Mônica Mendes.
A visitação é gratuita, mas há a sugestão de uma taxa de visitação no valor de R$ 2,00 a meia e R$ 4,00 a inteira. O valor arrecadado ajuda a custear a manutenção do museu. “Se a pessoa não tiver ela pode visitar do mesmo jeito. Além disso, também não cobramos de escolas públicas”, pontuou a diretora.
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