Qual o melhor momento para refinanciar o consignado do INSS? Entenda

Qual o melhor momento para refinanciar o consignado do INSS? Entenda

Recentemente, o governo federal alterou as regras para o empréstimo consignado do INSS, estendendo o prazo máximo de pagamento de 84 para 96 meses. Esta mudança, anunciada no início de fevereiro, pode beneficiar aposentados, pensionistas do INSS e beneficiários do BPC, que agora têm a possibilidade de alongar suas dívidas, reduzindo o valor das parcelas mensais.

Com mais de 15,4 milhões de beneficiários com contratos ativos, a ampliação do prazo oferece opções adicionais, como a portabilidade do empréstimo para outros bancos que ofereçam condições mais vantajosas. Além disso, a possibilidade de obter um valor adicional no contrato existente é outra oportunidade que se apresenta com essas novas medidas.

Como Funciona o Empréstimo Consignado do INSS?

Qual o melhor momento para refinanciar o consignado do INSS? Entenda
Fachada do INSS – Créditos: depositphotos.com / joasouza

O empréstimo consignado do INSS é uma forma de crédito na qual as parcelas do pagamento são diretamente descontadas da folha de pagamento do beneficiário. Segundo as regras atuais, até 45% do valor do benefício pode ser comprometido, sendo 35% para empréstimos pessoais, 5% para o cartão de crédito consignado e outros 5% para o cartão de benefício.

Com a recente alteração, a taxa máxima de juros cobrada em empréstimos consignados é de 1,80% ao mês. No caso de cartões de crédito consignados e cartões de benefício, essa taxa sobe para 2,46%. Hoje, mais de 78 instituições financeiras estão autorizadas a operar o crédito consignado do INSS, incluindo importantes bancos como Caixa, Bradesco, C6 Bank e Itaú.

Quais São as Vantagens e Desvantagens do Refinanciamento?

Refinanciar um empréstimo consignado pode ser uma boa estratégia para reorganizar as finanças pessoais, especialmente se for possível obter uma taxa de juros mais baixa ou consolidar diversas dívidas em um único contrato. Contudo, é importante estar ciente de que expandir o número de parcelas pode resultar em um aumento significativo no custo total da dívida ao longo do tempo.

Embora parcelas menores sejam atrativas para aliviar o orçamento, o prolongamento do prazo pode levar a uma dívida total mais elevada. Por isso, realizar simulações e consultar cuidadosamente as cláusulas contratuais se tornam passos essenciais ao considerar esta opção financeira.

Quais Cuidados Devem Ser Tomados Antes de Refinanciar?

Antes de optar pelo refinanciamento, é crucial verificar a quantidade de parcelas já pagas. Geralmente, os bancos exigem que 15% a 30% das parcelas do contrato original estejam quitadas. Isso significa que, num contrato de 96 meses, entre 13 e 25 parcelas devem estar pagas para que o banco libere o refinanciamento.

Além disso, é sempre recomendável verificar as condições gerais do contrato, como encargos adicionais e tarifas administrativas, bem como utilizar o aplicativo ou site Meu INSS para consultar informações sobre taxas de juros e verificar o impacto de um novo financiamento no orçamento familiar.

Como Manter-se Informado e Proteger-se de Golpes?

O site e aplicativo Meu INSS são ferramentas úteis para que os beneficiários acompanhem a situação de seus empréstimos ativos. É importante assistir com frequência aos extratos, tanto para verificar o estado das dívidas quanto para se proteger contra possíveis fraudes e cobranças indevidas.

Adicionalmente, é essencial ficar atento às informações veiculadas sobre qualquer mudança nas modalidades de crédito, especialmente no contexto de um novo empréstimo consignado que está para ser lançado pelo governo federal, exclusivamente para trabalhadores com carteira assinada. Manter-se informado é a melhor maneira de fazer escolhas financeiras vantajosas e seguras.

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