
O Oriente Médio está sendo palco de um confronto militar sem precedentes entre Irã e Israel, marcando uma escalada perigosa no conflito. Os eventos se desdobraram com intensidade, envolvendo ataques de grande escala de ambos os lados.
A ação começou com Israel realizando ataques aéreos sem precedentes em solo iraniano. Os alvos incluíram instalações ligadas ao programa nuclear do Irã e posições de liderança militar. Os ataques atingiram múltiplas cidades iranianas. A resposta oficial do governo iraniano foi imediata e contundente: o ministro das Relações Exteriores declarou que Israel “profundamente se arrependerá” desta ação.
Horas depois, o Irã iniciou sua retaliação, descrita por suas autoridades como o início de uma “resposta esmagadora”. De acordo com a agência de notícias estatal iraniana, IRNA, centenas de mísseis balísticos de vários tipos foram disparados em direção a Israel. O Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC) afirmou em comunicado que o ataque, batizado de “Operação Promessa Verdadeira 3”, atingiu “dezenas de alvos, centros militares e bases aéreas” israelenses. O IRGC prometeu divulgar mais detalhes posteriormente.
Em Israel, a população sentiu o impacto da ofensiva iraniana. Relatos de explosões foram ouvidos em grandes centros urbanos como Tel Aviv e Jerusalém. Michael Oren, ex-embaixador de Israel nos Estados Unidos, descreveu a experiência vivida com sua família. Eles receberam alertas diretos em seus celulares sobre os ataques iminentes, contendo instruções precisas sobre onde se abrigar.
Seguindo os protocolos, refugiaram-se em um “quarto seguro”. Oren relatou à CNN que o prédio onde estavam chegou a tremer significativamente com o impacto dos mísseis. Ele destacou o papel crucial do sistema de defesa israelense, o Domo de Ferro, na interceptação de muitos dos projéteis, considerando que se apenas “cinco a sete” de cem mísseis atingissem alvos, seria um resultado esperado.
A Força de Defesa de Israel (IDF) confirmou ter detectado os mísseis entrantes vindos do Irã. Houve consequências em solo israelense: um porta-voz da polícia israelense informou que uma munição iraniana interceptada caiu no Distrito Norte do país, causando danos materiais. Felizmente, não houve relatos de feridos naquele incidente específico. Os serviços de bombeiros locais atenderam dois focos de incêndio em áreas abertas resultantes das quedas de destroços.
Do lado iraniano, os ataques israelenses anteriores tiveram um custo humano extremamente alto para a cúpula militar. Entre os mortos estavam dois dos principais comandantes do país: o general Hossein Salami, comandante-em-chefe da Guarda Revolucionária Iraniana, e o major-general Mohammad Bagheri, o oficial militar de mais alta patente do Irã. A perda de figuras tão poderosas representa um golpe significativo para o establishment militar iraniano.
A reação internacional veio rapidamente. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, concedeu uma entrevista à CNN expressando inequívoco apoio americano a Israel. Ele advertiu o Irã a aceitar um acordo nuclear “antes que não reste mais nada”. A realização das conversas sobre o programa nuclear iraniano, marcadas para este fim de semana, permanece incerta diante dos ataques recentes.
Enquanto isso, a agência de notícias estatal iraniana IRNA fez uma afirmação adicional: alegou que pelo menos dois caças de guerra israelenses foram abatidos no espaço aéreo iraniano. A CNN não conseguiu verificar independentemente essa informação e a IDF não comentou imediatamente sobre a alegação. A situação permanece volátil, com o mundo atento aos próximos desdobramentos desta perigosa confrontação direta.
Esse Irã ataca Israel de volta foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.