
Ave vivia em regime livre no parque. Medida começou nesta segunda-feira (9) e deve permanecer até que o resultado dos exames esteja pronto, o que pode levar até 10 dias úteis. Cisnes negros no zoológico de Goiânia
Weimer Carvalho/O Popular
Um cisne negro morreu no zoológico de Goiânia com suspeita de gripe aviária. Segundo a Secretaria Municipal de Gestão de Negócios e Parcerias (Segenp), a partir desta segunda-feira (9) o local ficará fechado para o público até que a causa da morte seja confirmada. Exame pode levar até 10 dias úteis.
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De acordo com a Segenp, essa medida faz parte das ações preventivas do Ministério da Agricultura e pela Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), quando existe suspeita de gripe aviária (H5N1).
Segundo a Agrodefesa, a ave fazia parte do plantel do zoológico de Goiânia, e que vivia em regime de vida livre no local. A Segenp disse que a decisão de proibir visitas no local tem como objetivo garantir a segurança sanitária dos animais, dos visitantes e colaboradores.
Em nota a Segenp informou que equipes técnicas permanecerão atuando em regime de plantão para monitorar e reforçar os protocolos sanitários já existentes (veja a nota completa no final da matéria).
Também por meio de nota, a Agrodefesa disse que fiscais fizeram a coleta de amostras, que depois foram enviadas para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) do Mapa, em Campinas (SP), onde serão analisadas em laboratório (veja a nota completa no final da matéria).
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Nota Segenp:
“A Secretaria Municipal de Gestão de Negócios e Parcerias – SEGENP informa:
Em virtude das orientações emanadas pelo Ministério da Agricultura e pela Agência Goiana de Defesa Agropecuária (AGRODEFESA), o Zoológico de Goiânia informa que estará fechado ao público a partir do dia 9 de junho de 2025, e permanecerá assim, até que o resultado do exame esteja pronto, em aproximadamente 10 dias úteis.
Essa medida foi tomada como parte das ações preventivas diante da suspeita de gripe aviária (H5N1), após o óbito de um Cisne Negro, pertencente ao plantel do Zoológico. O objetivo é garantir a segurança sanitária dos animais sob nossa responsabilidade, bem como dos visitantes e colaboradores.
Durante este período, equipes técnicas permanecerão atuando em regime de plantão para monitoramento e reforço dos protocolos sanitários já existentes.
O Zoológico de Goiânia reforça a importância de manter a calma e seguir as orientações das autoridades competentes. Qualquer atualização sobre a situação será comunicada por meio de nossos canais oficiais.
Agradecemos a compreensão de todos e pedimos que continuem apoiando as ações de preservação e bem-estar animal que desenvolvemos na capital goiana.”
Nota Agrodefesa:
“A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) informa que está investigando a morte de um cisne negro, ocorrida na tarde do último domingo (08/06) no Zoológico de Goiânia. A Agência foi notificada pela administração do parque e adotou, imediatamente, as medidas zoossanitárias necessárias, segundo os protocolos do Ministério de Agricultura e Pecuária (Mapa).
Fiscais estaduais agropecuários da Agrodefesa realizaram a coleta de amostras, que foram enviadas ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) do Mapa, em Campinas (SP), para análise laboratorial. O animal, que integrava o plantel do zoológico, vivia em regime de vida livre no local.
A investigação tem como objetivo confirmar ou descartar a presença do vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1), conforme previsto nos protocolos nacionais de vigilância em saúde animal. A ocorrência foi registrada no Sistema Brasileiro de Vigilância e Emergências Veterinárias (Sisbravet).
Como medida preventiva, o Parque Zoológico de Goiânia deverá permanecer temporariamente fechado até a divulgação dos resultados dos exames. O prazo estimado para a conclusão dos laudos é de 10 dias úteis, a depender da demanda do LFDA.
Neste período de interdição zoossanitária, as aves existentes no zoológico não podem ser transferidas do local e devem ser vistoriadas diariamente, a movimentação de colaboradores no local deve ser restrita aos necessários para a manutenção do Parque, estando condicionada à adoção de medidas de biosseguridade, e o estabelecimento deve permanecer fechado ao público até que seja determinada a desinterdição.
Caso sejam verificadas aves apresentando sinais clínicos ou mortalidade, a Agrodefesa deve ser notificada imediatamente. Se alguma apresentar sintomatologia, será feita nova coleta e envio de amostras para o laboratório do Mapa.
A Agrodefesa reforça que todas as ações seguem rigorosamente os protocolos técnicos estabelecidos para a prevenção, o controle e a eventual contenção de doenças que afetam a fauna silvestre e doméstica. A Agência enfatiza ainda que é o órgão oficial responsável pela sanidade animal em Goiás e conduzirá toda a investigação, seguindo os protocolos estabelecidos pelo Mapa.
Novas informações serão divulgadas assim que os resultados forem disponibilizados.”