O Ibovespa, começou a semana em queda, refletindo o clima de frustração do mercado com os rumos da política econômica do governo. Na segunda-feira (9), o índice fechou em baixa de 0,30%, aos 135.699 pontos, no menor patamar desde o início de maio. Essa foi a quarta queda seguida do índice, que acumula recuo de quase 1% em junho, embora ainda tenha alta de mais de 12% no ano.
O motivo principal da queda foi a reação negativa à reunião realizada no domingo entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e líderes do Congresso. O encontro tinha como objetivo discutir alternativas para aumentar a arrecadação do governo e cumprir as metas fiscais, mas o mercado ficou desapontado com a falta de propostas mais sólidas para cortar gastos. A percepção foi de que o foco ainda está no aumento de impostos, algo que preocupa investidores.
Apesar disso, o dólar comercial encerrou o dia em leve queda de 0,13%, cotado a R$ 5,56, no menor nível desde o início de outubro do ano passado. A moeda norte-americana já acumula queda de quase 10% em 2025.
Além disso, fatores externos também ajudaram a segurar o dólar. A moeda tem recuado globalmente, e o Brasil se beneficia de juros altos, o que atrai investidores estrangeiros interessados em lucrar com a diferença entre os juros daqui e de fora.
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