Em sua primeira etapa, o interrogatório do delator Mauro Cid, no Supremo Tribunal Federal (STF), foi negativo para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O ex-ajudante de ordens confirmou, nesta segunda-feira (9), as informações de que Bolsonaro não só recebeu a minuta do golpe, como “leu e enxugou” o documento, pedindo alterações.
Além disso, que Braga Netto forneceu dinheiro para financiar a vinda de militares kids pretos a Brasília, recurso que estava sendo solicitado para bancar operações para gerar caos social no país.
‘Eu vi a minuta do golpe’, diz Mauro Cid em depoimento
Nesta fase, as perguntas foram feitas pelo relator Alexandre de Moraes, pelo ministro Luiz Fux e o procurador-geral da República, Paulo Gonet.
“Somente o senhor ficaria como preso”, disse Mauro Cid sobre como ficou a versão final após os pedidos de alterações feitos pelo ex-presidente.
Na versão original, também seriam detidos o ministro Gilmar Mendes e o então presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
Atuação de Bolsonaro
Mauro Cid manteve sua versão de que Bolsonaro era pressionado a assinar o decreto e que Braga Netto era o intermediário entre os acampamentos e o ex-presidente da República.
Mas, por outro lado, reforçou a avaliação de que Bolsonaro não só sabia, como participou de tratativas para convencer os comandantes das Forças Armadas a aderirem ao golpe.
O ex-ajudante de ordens foi questionado pelo ministro Luiz Fux, que já colocou em dúvida a delação de Mauro Cid, se ele havia aberto o pacote entregue a ele por Braga Netto.
Ele respondeu que não, mas garantiu que sabia que seu conteúdo era dinheiro. Acrescentou que repassou os recursos para serem entregues aos kids pretos.
Outra informação importante dada por Mauro Cid no interrogatório foi a de que militares kids pretos estavam infiltrados nos acampamentos em frente aos quartéis do Exército.
A PF sempre trabalhou com a informação de que kids pretos participavam dos acampamentos, e que se envolveram na operação de 8 de janeiro de 2023 que levou à invasão dos prédios dos Três Poderes.
O grande teste do interrogatório começará na segunda etapa, quando os advogados de defesa dos réus vão fazer questionamentos.
A estratégia deles será tentar desqualificar a delação e o de Bolsonaro seguirá também a linha de que o ex-presidente não tomou nenhuma medida concreta para dar um golpe militar no país.
O ex-ajudante de ordens confirmou, nesta segunda-feira (9), as informações de que Bolsonaro não só recebeu a minuta do golpe, como “leu e enxugou” o documento, pedindo alterações.
Além disso, que Braga Netto forneceu dinheiro para financiar a vinda de militares kids pretos a Brasília, recurso que estava sendo solicitado para bancar operações para gerar caos social no país.
‘Eu vi a minuta do golpe’, diz Mauro Cid em depoimento
Nesta fase, as perguntas foram feitas pelo relator Alexandre de Moraes, pelo ministro Luiz Fux e o procurador-geral da República, Paulo Gonet.
“Somente o senhor ficaria como preso”, disse Mauro Cid sobre como ficou a versão final após os pedidos de alterações feitos pelo ex-presidente.
Na versão original, também seriam detidos o ministro Gilmar Mendes e o então presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
Atuação de Bolsonaro
Mauro Cid manteve sua versão de que Bolsonaro era pressionado a assinar o decreto e que Braga Netto era o intermediário entre os acampamentos e o ex-presidente da República.
Mas, por outro lado, reforçou a avaliação de que Bolsonaro não só sabia, como participou de tratativas para convencer os comandantes das Forças Armadas a aderirem ao golpe.
O ex-ajudante de ordens foi questionado pelo ministro Luiz Fux, que já colocou em dúvida a delação de Mauro Cid, se ele havia aberto o pacote entregue a ele por Braga Netto.
Ele respondeu que não, mas garantiu que sabia que seu conteúdo era dinheiro. Acrescentou que repassou os recursos para serem entregues aos kids pretos.
Outra informação importante dada por Mauro Cid no interrogatório foi a de que militares kids pretos estavam infiltrados nos acampamentos em frente aos quartéis do Exército.
A PF sempre trabalhou com a informação de que kids pretos participavam dos acampamentos, e que se envolveram na operação de 8 de janeiro de 2023 que levou à invasão dos prédios dos Três Poderes.
O grande teste do interrogatório começará na segunda etapa, quando os advogados de defesa dos réus vão fazer questionamentos.
A estratégia deles será tentar desqualificar a delação e o de Bolsonaro seguirá também a linha de que o ex-presidente não tomou nenhuma medida concreta para dar um golpe militar no país.