Motorista de aplicativo diz que advogada sorria bastante em conversa ao telefone minutos antes de envenenar ex-sogro e a mãe dele

Amanda Partata é acusada de duplo homicídio qualificado e dupla tentativa de homicídio. A advogada negou ter cometido o crime. Motorista de aplicativo diz que advogada sorria bastante em conversa ao telefone minutos antes de envenenar ex-sogro e a mãe dele
Reprodução/Polícia Civil
O motorista de aplicativo que levou Amanda Partata até a casa do ex-sogro disse à polícia que a advogada sorria bastante em conversa ao telefone minutos antes de envenená-lo. Amanda é acusada de duplo homicídio qualificado contra o ex-sogro e a mãe dele, além de dupla tentativa de homicídio.
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A defesa de Amanda afirma que “em razão da complexidade das imputações” vai se pronunciar somente em juízo (leia a íntegra da nota ao final desta reportagem). Quando foi presa, a advogada negou ter cometido o crime. A Justiça acatou o pedido de prisão preventiva contra Amanda.
O motorista levou a advogada até a casa das vítimas, na manhã do dia 17 de dezembro de 2023. Ele disse à polícia que foi chamado pelo aplicativo para realizar a viagem de Amanda do hotel onde ela estava hospedada até o condomínio onde as vítimas moravam, em Goiânia.
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No depoimento, o motorista disse que Amanda agiu como uma passageira comum e não demonstrou nenhuma anormalidade durante a corrida. Inclusive, ele detalha que a advogada falou o tempo todo no celular e que ela sorria bastante, como se tivesse conversando com alguém bastante próximo.
Questionado sobre as sacolas que Amanda carregava, o motorista disse que não viu o que era, mas destacou que, assim que Amanda desceu do carro, foi recebida pelo ex-sogro que a ajudou a carregar as sacolas. Um vídeo mostra quando a advogada abraça ex-sogro minutos antes de envenená-lo.
Vídeo mostra quando advogada chega à casa da família e abraça ex-sogro
Íntegra nota defesa Amanda Partata
“Os advogados que representam a Senhora Amanda P. Mortoza informam que tomaram conhecimento há pouco, pela imprensa, do oferecimento da denúncia pelo Ministério Público do Estado de Goiás. Em razão da complexidade das imputações e, para que não se trave um debate público quanto a argumentos que devem ser tratados no âmbito do devido processo legal, comunicamos que somente nos manifestaremos em juízo”.
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